ACÇÃO 	– C 340 – “O PAPEL DO PROFESSOR TUTOR NA 	ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E NA GESTÃO DA 	DIVERSIDADE”
   
 
 ÍNDICE
 
 
  1. Introdução
       1.1. Pesquisas efectuadas/ Levantamento de Necessidades
  2. Modalidade de Apoio em Tutoria
        2.1. Objectivos
              2.1.1.Objectivos Gerais
              2.1.2.Objectivos Específicos
        2.2. Enquadramento legal
        2.3. Perfil do aluno tutorado
        2.4. Professor Tutor
        2.4.1. Perfil
        2.4.2. Funções / Competências
        2.5. Tempo atribuído à Acção de Tutoria
        2.6. Actividades possíveis de implementar
             2.6.1. Com o(s) Aluno(s)
             2.6.2. Com os Professores
             2.6.3. Com as Famílias/Encarregados de Educação
             2.6.4. Com outros Recursos disponíveis
       2.7. Conselho de Professores Tutores
             2.7.1. Composição
        2.7.2. Competências
        2.7.3. Funcionamento
        2.7.4. Convocatórias
        2.7.5. Actas
        2.7.6. Coordenador dos Professores Tutores
                       2.7.6.1. Designação
            2.7.6.2. Competências
  3. Plano de Acção Tutorial
  4. Projecto de Escola de Acção Tutorial
        4.1. Plano de Acção Tutorial ( Individual) – 1ª Fase
        4.1.1. Plano de Acção Tutorial ( Individual) – 2ª Fase – Grelha sem dados
        4.1.2. Plano de Acção Tutorial ( Individual, estando a ser aplicado a um caso concreto) – 2ª Fase
        4.2. Recursos Existentes na Comunidade
        4.3. Avaliação
  5. Conclusão
  6. Bibliografia
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  	-  	Introdução 
 Actualmente fala-se muito da figura do professor tutor. Muitas são as escolas que atribuem este cargo a alguns dos seus docentes. È, no entanto, fundamental para o exercício eficaz deste novo cargo, proporcionar aos professores formação específica nesta área.
  Assim sendo, e apesar da maioria das professoras que compõem este grupo de trabalho não terem qualquer experiência neste cargo, decidiram inscrever-se nesta Oficina de formação, ”O Papel do Professor Tutor na Orientação Educativa e Gestão da Diversidade” com o intuito de obter informação/formação que as conduza a um enriquecimento profissional, tendo em vista uma actuação futura.
  Ao longo destas semanas de formação foram efectuadas, sobre este tema, várias pesquisas, não só a nível nacional, mas também europeu, as quais permitiram conhecer diferentes projectos.
       	Na elaboração do trabalho final, por uma questão de objectividade, optaram pela centralização em problemas concretos das escolas em que leccionam, procurando, assim, dar um contributo para a resolução dos mesmos.
       	Nas pesquisas efectuadas nas escolas que integram (Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo e Agrupamento Vertical de Escolas de Lavra), foi constatada a inexistência de regulamentação da actuação do professor tutor. Assim, decidiram dar início à elaboração de um projecto com o intuito de preencher essa lacuna.
  
 
  1.1. Pesquisas efectuadas/Levantamento de necessidades  
             	Nas pesquisas efectuadas foram analisados os seguintes documentos: Projecto Educativo, Regulamento Interno, Planos de Recuperação e Planos de Acompanhamento. Concluímos que nos dois primeiros não existe qualquer referência à figura do professor tutor, embora tanto os Planos de Recuperação como os de Acompanhamento contemplem a possibilidade de os alunos serem acompanhados por este professor. Através de contactos tidos com os órgãos de gestão dos agrupamentos verificamos/confirmamos a existência de alunos nas Escolas E. B. 2/3 que estão a beneficiar deste acompanhamento.
  Uma vez que neste momento os Projectos Educativos estão a ser reformulados, consideramos ser a altura ideal para apresentarmos propostas que contemplem o enquadramento do professor tutor.
  Assim, para colaborar na resolução dos problemas diagnosticados nos Projectos Educativos, nomeadamente em alguns de âmbito não só Pedagógico (Promover o sucesso educativo) mas também Comunitário e Relacional, propomos a Modalidade de Apoio em Tutoria.
  De referir que no Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo, neste momento já se encontra aprovado pelo Conselho Pedagógico a proposta referida anteriormente.
  No que diz respeito aos Regulamentos Internos, as situações são semelhantes às dos Projectos Educativos, uma vez que brevemente serão reformulados. Os pontos que se seguem reflectem a proposta que serão apresentadas nos respectivos Conselhos Pedagógicos, para serem discutidas, tendo como objectivo a regulamentação da Modalidade de Apoio em Tutoria.
  
 
  	-  	Modalidade de Apoio em Tutoria 
 
 
  2.1. Objectivos
  
 
  2.1.1. Objectivos gerais
  2,1.1.1. Facilitar a integração do aluno no grupo turma em conjunto com a  
    dinâmica da escola.
  2.1.1.2. Educar em valores e normas, assim como ajudar o aluno a formar uma  
  imagem ajustada de si mesmo, ter um grau de auto - estima e atitudes que mostrem segurança e acções empreendedoras.
  2.1.1.3. Cooperar no processo de integração, inserção e respeito por todos os  
  sectores da comunidade educativa, de tal modo que a convivência e a participação se convertam em elementos que definam o estilo da escola.
  2.1.1.4. Coordenar todo o processo de ensino aprendizagem, assim como  
   qualquer informação de importância para o aluno.
  	 		 			 				-  				Colaborar com as famílias e 				outras instituições e associações 				para  				 
 contribuir para a tomada de decisões que o aluno deve assumir ao longo da sua permanência na escola.
  2.1.1.6. Implicar e comprometer o encarregado de educação/pais em actividades  
    de apoio às aprendizagens e orientação do seu educando.
  2.1.1.7. Facilitar o desenvolvimento de hábitos de trabalho e de estudo.
  	 		 			 				-  				Informar os pais de tudo quanto 				afecta a educação do seu educando. 
 
 
  2.1.2. Objectivos específicos
  2.1.2.1. Manter relação com os professores para assegurar a adequada  
  convergência e coordenação de suas actuações com respeito ao grupo    turma.
  2.1.2.2. Recolher informações, opiniões e propostas sobre temas que afectam os  
  alunos da turma.
  2.1.2.3. Comunicar aos professores aquelas informações que podem ser úteis  
   para a sua tarefa educativa.
  2.1.2.4. Gerir, quando for preciso, as situações de conflito entre o aluno,  
  professores e famílias, procurando, não apenas a sua resolução imediata, mas, sobretudo, a prevenção de potenciais situações de futuro.
  2.1.2.5. Implicar os professores, da turma, nas acções consideradas pertinentes.
  
 
  2.2. Enquadramento legal
  O Decreto Regulamentar n.º 10/99 de 21 de Julho – Competências das estruturas de orientação educativa, enquadra no seu artigo 10º a figura do professor tutor, remetendo para o Regulamento Interno dos Estabelecimentos de Ensino a definição de outras competências consideradas pertinentes.
  Decreto Regulamentar 10/99 de 21/07/99
 Artigo 10ª
  Professor tutor
  	-  	A direcção executiva 	pode designar, no âmbito do desenvolvimento contratual da 	autonomia da escola ou do agrupamento de escolas, professores 	tutores responsáveis pelo acompanhamento, de forma 	individualizada, do processo educativo de um grupo de alunos, de 	preferência ao longo do seu percurso escolar. 
-  	2- As funções de 	tutoria devem ser realizadas por docentes profissionalizados com 	experiência adequada e, de preferência, com formação 	especializada em orientação educativa ou em 	coordenação pedagógica. 
-  	Sem prejuízo de outras 	competências a fixar no regulamento interno, aos professores 	tutores compete: -  		-  		Desenvolver medidas de apoio aos 		alunos, designadamente de integração na turma e na 		escola e orientação no estudo e nas tarefas 		escolares; 
-  		Promover a articulação 		das actividades escolares dos alunos com outras actividades 		formativas; 
-  		Desenvolver a sua actividade de 		forma articulada, quer com a família, quer com os serviços 		especializados de apoio educativo, designadamente os serviços 		de psicologia e orientação e com outras estruturas de 		orientação educativa. 
 
 
 
  Uma vez que esta modalidade de apoio surge da necessidade de apoiar individualmente e de uma forma diferenciada alunos que apresentam problemas sociais e/ou comportamentais, parece-nos importante definir, em primeiro lugar, o perfil do aluno tutorado.
  Assim sendo, nos Planos de Acção Tutorial (PAT) entende-se a acção de tutoria como uma dinâmica colaborativa em que intervêm diferentes actores (alunos, docentes, encarregados de educação e técnicos de serviços especializados) com diferentes graus de implicação, de forma a resolver insucesso escolar e de abandono dos alunos, de facilitar a sua integração na escola e nos grupos – turma e de atenuar eventuais situações de conflito.   
  
 
  2.3. Perfil do aluno tutorado
  	 		 			-  			Dificuldades 			de integração na escola e/ou turma. 
 2.3.2. Dificuldades de relacionamento interpessoal:  
  2.3.2.1. alunos que se isolam;
   2.3.2.2. alunos que são colocados de parte pelos outros;
     2.3.2.3. alunos que são vítimas de bullying;
     2.3.2.4. alunos que são agressivos, que insultam, batem, roubam colegas e  
       danificam as  instalações da escola.
  	 		 			-  			Alunos 			com pouca assiduidade. 
 2.3.4. Comportamentos totalmente perturbadores nas aulas ou noutros espaços da  
  escola.
  
 
  
 
  	 		-  		Professor tutor 
 A tendência actual da acção tutorial aponta para uma intervenção mais centrada na prevenção e no desenvolvimento do aluno.
  O professor não tem de ser um “perito” em acção tutorial, mas tem que estar capacitado para esta difícil tarefa. “Para ser um bom tutor é fundamental se reconhecer como um professor que necessita desenvolver novas funções…”
  
 
  	 		 			-  			Perfil 
 2.4.1.1.   Ter uma percepção positiva da vida, sentir-se bem consigo e com os  
  outros.
  	 		 			 				-  				Ter 				uma opinião positiva dos alunos e gostar das relações 				de empatia que se criam dentro da comunidade escolar. 
-  				Ser assertivo, ter atitudes 				firmes, ao mesmo tempo que mostra afecto. 
-  				Ter maturidade afectiva e 				capacidade de aceitar o outro como ele é. 
 2.4.1.5.    Ser um indivíduo flexível e demonstrar abertura ao trabalho colaborativo.
  	 		 			 				-  				Ser persistente e criativo. 
-  				Ter capacidade de análise e 				resolução de problemas. 
-  				Ter capacidade de gerir conflitos 				e buscar consensos. 
-  				Ser 				um professor que sabe delegar e procurar colaboração 				sempre que necessário. 
-  				Ser um profissional capaz de 				estabelecer um compromisso de  				 
 confidencialidade sobre informações pessoais que possam ser explicadas pelos alunos.
  	 		 			 				-  				Ser uma pessoa que orienta o seu 				trabalho com honestidade, não criando falsas expectativas 				aos alunos. 
-  				Ser um organizador da interacção 				do aluno com o objecto do conhecimento. 
-  				Ser um mediador que procura tornar 				significativa qualquer actividade formativa. 
-  				Ser um mediador que faz da 				experiência educativa uma experiência simultaneamente 				individual e socializadora. 
-  				Ser um profissional que procura 				estimular o potencial do aluno, para o trabalho em grupo. 
-  				Ser um profissional capaz de 				analisar o(s) contexto(s) em que se desenvolve a sua actividade, 				de dar respostas aos desafios de uma sociedade em mudança 				e de potenciar a coerência entre a diversidade e a unidade. 
 
 
  	 		 			-  			Funções/Competências 
 	 		 			 				-  				Acompanhar de forma 				individualizada o processo educativo do(s) aluno(s), de 				preferência ao longo do seu percurso escolar. 
-  				Facilitar 				a integração dos alunos na escola e na turma 				fomentando a sua participação. 
-  				Contribuir para o sucesso 				educativo e para a diminuição do abandono escolar, 				conforme previsto no Projecto Educativo. 
-  				Aconselhar e orientar nos estudos 				e nas tarefas escolares. 
-  				Aplicar questionários/outras 				metodologias de análise que propiciem um conhecimento 				aprofundado das características próprias dos 				alunos: -  					-  					dados 					pessoais e familiares; 
-  					dados relevantes sobre a sua 					história escolar e familiar; 
-  					características pessoais 					(interesses, motivações, “estilo” de  					 
-  					aprendizagem, 					adaptação familiar e social, integração 					no grupo –  turma). 
 
-  				Problemas e inquietudes. 
-  				Necessidades 				educativas. 
-  				     Efectuar 				a articulação escola – família. 
 2.4.2.9.         Coordenar o programa de tutoria.
  	 		 			 				-  				     Efectuar 				a articulação com outros serviços da escola 				ou da  comunidade: 
 2.4.2.10.1. Serviços de Psicologia e Orientação Vocacional;
  	 		 			 				 					-  					Professor(es) de Apoio Educativo; 
-  					Conselho de Turma; 
-  					Conselho Executivo; 
-  					Conselho Pedagógico; 
-  					Assembleia de Escola; 
-  					Centro de Saúde; 
-  					Comissão de Protecção 					de Crianças e Jovens; assistentes Sociais; etc. 
-  		Tempo 		atribuído à Acção de Tutoria 
 Os professore tutores, depois de serem designados pelo Conselho Executivo, organizam-se em cada ano lectivo de acordo com o horário estabelecido pelo órgão de gestão.
  Ao cargo de professor tutor serão atribuídos dois blocos de 90 m da componente não lectiva com a seguinte distribuição:
  	 		 			-  			um 			bloco semanal para o acompanhamento/aplicação das 			actividades concretas com o aluno e articulação com 			a família; 
-  			quarenta 			e cinco minutos para elaboração e organização 			de documentação e informação a 			utilizar nas sessões com o tutorando; 
-  			quarenta 			e cinco minutos semanais para reuniões de trabalho com a 			equipa de  professores tutores. 
 
 
  	 		-  		Actividades possíveis de 		implementar 
 O desempenho das funções anteriormente elencadas implica três níveis de actividades/relacionamentos: com os alunos, com os docentes da turma e com os pais/encarregados de educação.
  
 
  	 		 			-  			Com 			o(s) Aluno(s) -  				-  				Explicar 				as funções e tarefas da tutoria. 
-  				Manter 				entrevistas individuais com os alunos (informativas, 				orientadoras, …) sempre que necessário. 
-  				Aplicar 				questionários/outras metodologias de análise para 				diagnosticar as características próprias dos 				alunos, de forma a conhecer a situação de cada 				aluno do grupo. 
-  				Estimular e orientar o aluno ou 				grupo de alunos para que exponham as suas necessidades, 				expectativas, problemas e dificuldades. 
-  				Aprofundar o conhecimento das 				atitudes, interesses e motivações dos alunos para 				os ajudar na tomada de decisões sobre as suas opções 				educativas e/ou profissionais. 
-  				Promover e coordenar actividades 				em colaboração com os Directores de Turma, os 				professores e os serviços especializados de apoio 				educativo, que fomentem a convivência, a integração 				e a participação dos alunos na vida da escola e no 				meio, nomeadamente: -  					-  					actividades para «ensinar a 					ser pessoa» (jogos sociais,  					 
 
 
 de papeis, …);
  	 		 			 				 					-  					actividades para «ensinar a 					pensar» (técnicas de  					 
 estudo, resolução de problemas, melhoria da memória, …)
  actividades para «ensinar a conviver» (dinâmicas de grupo, mesas redondas, jogos de papéis, …);
  	 		 			 				 					-  					actividades para «ensinar a 					comportar-se» (relaxação,  					 
 concentração, pensar em voz alta, …);
  	 		 			 				 					-  					actividades para «ensinar a 					decidir» (auto – conhecimento,      					 
       informação profissional, programas de orientação vocacional, …).
  
 
  	 		 			-  			Com os Professores -  				-  				Preparar 				um Plano de Acção Tutorial (PAT) para todo o ano 				lectivo de forma a adquirir uma visão global sobre a 				programação, objectivos e  				 
 
 aspectos metodológicos das diferentes disciplinas/áreas disciplinares.
  	 		 			 				-  				Transmitir aos professores todas 				as informações sobre os alunos que possam ser úteis 				no exercício da função docente. 
-  				Colaborar 				com os Directores de Turma e os restantes  				 
 tutores, sobretudo com os do mesmo ciclo, no momento de definir e rever objectivos, preparar materiais e coordenar o uso dos meios disponíveis.
  
 
  	 		 			-  			Com 			as Famílias/Encarregados de Educação -  				-  				Explicar 				as funções e tarefas da tutoria, solicitando aos  				 
 
 pais/encarregados de educação para participarem na programação de actividades e exporem os seus pontos de vista.
  	 		 			 				-  				Promover/obter a colaboração 				dos pais/encarregados de  				 
 educação em relação ao trabalho pessoal dos seus educandos, organização    do tempo de estudo em casa, do tempo livre e de descanso.
  	 		 			 				-  				Preparar, em colaboração 				com os pais/encarregados de  				 
 educação, actividades extra – curriculares, visitas de estudo e outros eventos considerados adequados.
  	 		 			 				-  				Reunir 				com os pais/encarregados de educação quando o  				 
 solicitarem ou quando o tutor considerar necessário, de forma a antecipar a resolução de inadequação ou de insucesso.
  	 		 			-  			Com 			outros recursos disponíveis (Em função 			das necessidades do aluno) -  				-  				Na Escola  				 
 
 2.6.4.1.1. Articulação com:
  sala de estudo, clubes, biblioteca, sala de jogos, director de turma, conselho de turma, e serviço de psicologia.
  2.6.4.1.2. Promover acções de sensibilização/formação.
  	 		 			 				-  				No exterior  				 -  					-  					Articulação com: 
 
 Casa da Juventude, Centro de Saúde, Gabinete psicossocial, Junta de Freguesia …
  
 
  	 		-  		Conselho 		de Professores Tutores 
 
 
  	 		 			-  			Composição 
 2.7.1.1. O conselho de Professores tutores é composto pelo conjunto dos professores  
     Tutores.
  	 		 			 				-  				A lista dos Professores Tutores 				que compõem os conselhos de Professores Tutores, será 				actualizada anualmente. 
-  				O conselho de Professores Tutores 				é presidido pelo Coordenador dos professores Tutores. 
 
 
  	 		 			-  			Competências -  				-  				Assegurar 				a articulação e normalização de 				procedimentos a adoptar na tutoria. 
-  				Identificar 				necessidades de formação no âmbito da 				tutoria. 
 
 	 		 			 				-  				Propor e planificar formas de 				actuação junto de alunos, pais e encarregados de 				educação, professores e outras entidades. 
 
 
  2.7.3. Funcionamento
  2.7.3.1. O Conselho de Professore Tutores reúne, em local a designar, em reunião  
  ordinária, no início do ano lectivo e no fim de cada período, e, em reunião extraordinária, sempre que necessário. Podem, ainda, realizar-se reuniões sectoriais de Professores Tutores de cada ano de escolaridade para analisar problemas específicos.
  	 		 			 				 					-  					As 					reuniões anteriormente referidas têm a duração 					máxima de duas horas. No caso da ordem de trabalho 					não ser cumprida no tempo previsto, os elementos 					presentes decidirão prolongar a sua duração 					ou marcar nova reunião imediatamente, ficando dispensada 					a sua convocatória.                              					 
 
 
  	 		 			-  			Convocatórias 
 As convocatórias das reuniões ordinárias e extraordinárias serão afixadas no placard de Professores tutores, com a antecedência de 48 horas. Das convocatórias devem constar a Ordem de Trabalhos.  
  
 
  	 		 			-  			Actas 
 As reuniões serão secretariadas, rotativamente, pelos Professores Tutores, através de sorteio efectuado no início de cada reunião. As actas serão processadas em computador e arquivadas no respectivo dossier, depois de lidas e aprovadas.
    
  	 		 			-  			Coordenador 			dos Professores Tutores 
 
 
  2.7.6.1. Designação
  O coordenador dos Professores Tutores é designado pelo Conselho Executivo, pelo período de um ano lectivo, considerando a sua competência em orientação educativa ou coordenação pedagógica.
  
 
  2.7.6.2. Competências
  Compete ao Coordenador dos Professores Tutores:
  2.7.6.2.1. divulgar junto dos Professores Tutores, toda a informação necessária  
     ao adequado desenvolvimento das suas competências;
  2.7.6.2.2. convocar, coordenar e presidir às reuniões do Conselho de  
  Professores Tutores;
  	 		 			 				 					-  					planificar, em colaboração 					com o Conselho de Professores Tutores, as actividades a 					desenvolver anualmente; 
-  					apoiar os Professores Tutores na 					elaboração dos PAT; 
-  					apresentar ao Conselho Executivo 					um relatório crítico, anual, do trabalho 					desenvolvido. 
 
 
  3. Plano de Acção Tutorial
  	 		-  		É parte integrante do 		Projecto Curricular de Turma.  		 
-  		O 		Conselho Pedagógico define as directrizes gerais e os 		critérios de     		 
 elaboração.
  	 		-  		Os 		Professores Tutores procedem à sua elaboração, 		bem como à sua     		 
 divulgação e discussão em Conselho de Turma.
  	 		-  		O coordenador dos Professores 		Tutores monitoriza a implementação. 
 3. 5.      O Plano de Acção Tutorial é um instrumento onde se clarifica:
  	 		 			-  			os 			critérios e procedimentos para a organização 			e funcionamento da  			 
 tutoria;
  	 		 			-  			as linhas de actuação 			que o tutor desenvolve com o aluno ou os alunos  			 
 de cada grupo e respectivas famílias;
  	 		 			-  			a equipa educativa implicada; 
-  			as medidas para manter uma 			comunicação eficaz com as famílias, quer  			 
 com vista ao intercâmbio de informações sobre aspectos relevantes para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos, quer para orientá-los e promover e sua cooperação;
  	 		 			 				 					 						-  						as 						actividades a realizar semanalmente com o aluno ou grupo de  						alunos e as no atendimento individual. 
-  		O 		Plano de Acção Tutorial é composto por três 		etapas de   		 
 elaboração/operacionalização sendo a primeira o Projecto de Escola de Acção Tutorial.
  
 
  4. PROJECTO DE ESCOLA DE ACÇÃO TUTORIAL
 
 
 
 
  	 	 	 	 	 		| ETAPAS | ACÇÕES | RESPONSÁVEIS | CALENDARIZAÇÃO | 
 	 		|  				Propostas 				para tutorias 
 | Análise 			da situação escolar do aluno | Conselho 			de Turma Director 			de Turma | Final 			do ano lectivo | 
 	 		|  				Caracterização 				dos alunos 
 
 | Recolha 			de informação: - 			dados pessoais e familiares; - 			dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar; - 			características pessoais (interesses, motivações, 			«estilo» de aprendizagem, adaptação 			familiar e social, integração no grupo - turma); - 			problemas e inquietudes; - 			necessidades educativas. | Tutores | Julho/Setembro/Outubro | 
 	 		|  				Organização 				dos processos dos alunos (tratamento das informações) | Preenchimento 			da Ficha Individual de Tutoria a elaborar pelo Conselho de 			Professores Tutores, de forma a facilitar a recolha de informação 			e o acompanhamento, para além do levantamento dos aspectos 			ou assuntos tratados nas entrevistas individuais com o aluno e com 			os pais/encarregados de educação. | Conselho 			de Professores Tutores Tutores 
 | Setembro/Outubro | 
 	 		|  				Distribuição 				pelos professores tutores.  				 | Indicar 			os alunos de acordo com as suas características. | Conselho 			Executivo | Início 			de Setembro | 
 	 		|  				Acompanhamento 				dos alunos | Registo 			de informação relevante: - 			Recolha de informação mediante entrevistas 			periódicas; - 			Registo de incidentes; - 			Observações sobre atitudes, comportamento, competências 			demonstradas, dificuldades, etc. | Tutores, 			alunos, familiares, C. T., serviços especializados. | Ao 			longo do ano | 
 	 		|  				Definição 				dos objectivos dos PAT 
 | Elaborar 			os PAT. - 			Elaborar as programações da tutoria de acordo com os 			PAT. - 			Analisar os PAT nos Conselhos de Turma. - 			Apresentar aos alunos e às famílias os PAT e 			respectiva programação, propiciando a sua 			participação e recolhendo sugestões. | Tutores 			 			 Conselho 			de Turma 
 | Início 			do ano lectivo, sendo reajustados sempre que se considere 			necessário | 
 	 		|  				Adequação 				do processo ensino - aprendizagem (em contexto sala de aula) | - 			Adequação de planificações, 			metodologias de ensino e de  avaliação. - 			Selecção de conteúdos/objectivos prioritários 			e básicos. - 			Readequação de metodologias de avaliação 			(critérios, instrumentos e técnicas). | Grupos 			disciplinares. Conselhos 			de Turma Tutores Conselho 			Pedagógico | Setembro 			/ Outubro | 
 	 		|  				Articulação 				Docente | Potenciar 			a articulação dos docentes das disciplinas em que os 			alunos revelem mais dificuldades, através de reuniões 			para as quais o tutor deve: - 			estabelecer a ordem de trabalhos das reuniões; - 			convocar e dirigir as reuniões. Destas 			reuniões serão elaboradas actas circunstanciadas. | Tutores Docentes 
 | Ao 			longo do ano lectivo 
 | 
 	 		|  				Articulação 				com a família | Implicar 			as famílias na educação dos alunos para 			normalizar critérios que promovam uma maior coerência 			entre escola e família: - 			elaborar o calendário das reuniões com os pais/encarregados 			de educação das respectivas tutorias; - 			 definir os procedimentos e a periodicidade para as entrevistas de 			tutoria com a família; - 			 elaborar instrumentos para a comunicação interna e 			externa (relatórios, boletins informativos, …); - 			 colaborar com a Associação de Pais e Encarregados 			de Educação e com os serviços especializados 			de apoio educativo na organização de debates, 			encontros, escola de pais, … | Tutores Representantes 			dos pais/encarregados 			de educação eleitos 			nas turmas Coordenador 			dos professores tutores Conselho 			Executivo 
 | Ao 			longo do ano lectivo 
 | 
 	 		|  				Articulação 				com outros órgãos/recursos 				da Escola | - 			Contactar com os diversos órgãos da escola: Receber 			e fornecer informação conducente à melhoria 			do projecto em curso; 
 | Tutores Director 			de Turma | Ao 			longo do ano lectivo 
 | 
 	 		|  				Articulação 				com outros recursos exteriores à  				  			Escola | - 			Dar apoio técnico em casos que a escola não possa 			dar resposta. 
 
 
 | Tutores Director 			de Turma | Ao 			longo do ano lectivo 
 | 
 
 
 
 Nota: No ponto 4.3. consta uma listagem intitulada Recursos da Comunidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4.1. PLANO DE ACÇÃO TUTORIAL (Individual) – 1ª Fase
 
 
  	 	 	 	 	 		| Etapas | Implementação 			de actividades | Responsáveis | Calendarização | 
 	 		| 1. 			Propostas para tutorias. | Análise 			da situação escolar do aluno  			 | Conselho 			de turma Professor 			Titular  			 | Final 			do ano lectivo | 
 	 		| 2. 			Caracterização dos alunos. | Recolha 			de informação: - 			dados pessoais e familiares; - 			dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar; - 			características pessoais (interesses, motivações, 			«estilo» de aprendizagem, adaptação 			familiar e social, integração no grupo - turma); - 			problemas e inquietudes; - 			necessidades educativas. | Conselho 			de turma Professor 			tutor | Julho/Setembro | 
 	 		| 3. 			Organização dos processos dos alunos (tratamento das 			informações recolhidas. | Preenchimento 			da Ficha Individual de Tutoria a elaborar pelo Conselho de 			Professores Tutores, de forma a facilitar a recolha de informação 			e o acompanhamento, para além do levantamento dos aspectos 			ou assuntos tratados nas entrevistas individuais com o aluno e com 			os pais/encarregados de educação. | Conselho 			de Professores Tutores 
 | Setembro/Outubro | 
 	 		| 4. 			Atribuição doa professores tutores aos alunos. | Indicar 			os alunos de acordo com as suas características. | Conselho 			Executivo Conselho 			de Professores Tutores | Setembro/Outubro | 
 	 		| 5. 			Acompanhamento inicial dos alunos (enquanto o PAT não está 			elaborado). 
 | Registo 			de informação relevante: - 			Recolha de informação mediante entrevistas 			periódicas; - 			Registo de incidentes; - 			Observações sobre atitudes, comportamento, competências 			demonstradas, dificuldades, etc. | Os 			que tiverem sido definidos nos pontos anteriores | Setembro | 
 
 
 
 4.1.1. PLANO DE ACÇÃO TUTORIAL (Individual) – 2ª Fase
 
 
  	 	 	 	 	 	 	 	 		| Características 			do aluno (problemas 			e potencialidades) | Levantamento 			de necessidades específicas | Objectivos | Estruturas/ Elementos 			que acompanham o aluno | Actuação 			de cada estrutura/elemento | Actividade 			a desenvolver | Calendarização | 
 	 		| 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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  4.1.2. PLANO DE ACÇÃO TUTORIAL (Individual, estando a ser aplicado a um caso concreto) – 2ª Fase
 
 
  	 	 	 	 	 	 	 	 		| Características 			do aluno (problemas 			e potencialidades) | Levantamento 			de necessidades específicas | Objectivos | Estruturas/ Elementos 			que acompanham o aluno | Actuação 			de cada estrutura/elemento | Actividade 			a desenvolver | Calendarização | 
 	 		| - 			Tem capacidades a nível cognitivo. 
 - 			A nível de aprendizagem apresenta evolução em 			relação a anos anteriores. 
 - 			Revela instabilidade emocional. 
 - 			Tem dificuldade em respeitar a autoridade, de uma forma genérica. 
 - 			Ausência de modelos estruturantes, principalmente na  família. 
 - 			Revela alguma agressividade. 
 - 			Dificuldade em  			 respeitar 			as regras no espaço escolar. 
 - 			Falta de apropriação de comportamentos sociais 			adequados.   			 
 
 
 
 
 
 | -Acompanha- mento 			específico no sentido de incutir no aluno conceitos nas 			áreas do saber ser e saber estar. 
 - 			Apoiar a família para um melhor acompanhamento do seu 			educando. 
 
 
 | - 			Elevar as experiências do aluno em relação ao 			percurso escolar. 
 - 			Orientar o aluno no estudo. 
 - 			contribuir para a integração do aluno na escola. 
 - 			Melhorar o relacionamento do aluno com os colegas/profes- sores. 
 - 			Promover o acompanhamento familiar do aluno. | Conselho 			de Turma 
 
 
 | - 			Tomar conhecimento da situação do aluno, 			salvaguardando o direito de privacidade do aluno/família e 			estratégias que estão a ser desenvolvidas. 
 - 			Sugerir/acordar formas de actuação. 
 - 			Informar Director de Turma/Professor Tutor sempre que entender 			pertinente. 
 - 			Ter um comportamento, sempre que possível, convergente. 
 - 			Evitar comportamentos agressivos em relação ao 			aluno. - 			Ter uma atitude assertiva. | 
 -Participar 			na elaboração do Plano de Acompanhamento. 
 - 			Colaborar na elaboração do PAT.  			 
 -Integrar 			na sua disciplina actividades directamente relacionadas com 			questões de integração e desenvolvimento de 			atitudes positivas. | Ao 			longo do ano lectivo | 
 	 		| Família/E.E. 
 
 
 
 | - 			Estar mais atento ao aluno. 
 - 			Ajudar o educando a respeitar a autoridade. 
 - 			Estabelecer papeis claros na vida em família. 
 - 			Saber analisar o seu próprio comportamento e procurar ajuda 			quando não consegue fazê-lo. 
 - 			Verificar diariamente a 			caderneta escolar. 
 - 			Ir à escola com frequência.  			 
 - 			Aceitar a ajuda da escola e da comunidade. 
 - 			Estabelecer uma relação de confiança com 			todos os intervenientes no processo. 
 - 			Cumprir a parte do plano que lhe é destinada.  			 | 
 | 
 Ao 			longo do ano lectivo | 
 	 		| Professor 			Tutor 
 
 
 
 | - 			Coordenar o programa de tutória. 
 - 			Conhecer com pormenor todo o processo do aluno que lhe for 			facultado. 
 - 			Efectuar o acompanhamento individualizado do aluno. 
 - 			Conhecer os recursos existentes, na escola e na comunidade. 
 - 			Desenvolver a articulação 			escola/família/comu-nidade. 
 - 			Alterar estratégias sempre que o considerar necessário. 
 - 			Avaliar continuamente todo o processo. 
   			 
 
 
 | - 			Ler processo do aluno 
 -Reunir 			com Director deTurma.  			 
 -Conhecer 			e fazer levantamento de ajudas possíveis. 
 -Reunir 			com o aluno e Encarregado de Educação. 
 -Elaborar 			um PAT. 
 -Fazer 			registos de comportamentos e do aproveitamento do aluno. 
 -Propor 			alterações de estratégias. 
 -Ajudar 			o aluno a organizar o seu estudo, começando por ajudar a 			criar rotinas. 
 - 			Contactar as estruturas existentes quando o aluno ou a família 			não estão a cumprir os planos estabelecidos. 
 -Criar 			fichas de verificação/avaliação do 			programa. 
 -Analisar 			a evolução de todo o processo.  			 | Ao 			longo do ano lectivo | 
 	 		| Recursos 			da escola 
 | - 			Serviços de Psicologia e Orientação | - 			Entrevista com o aluno. - 			Fornecer ficha descritiva do aluno, para os serviços de 			saúde. (ex. in anexo 1) 
 | Ao 			longo do ano lectivo | 
 	 		| Recursos 			da comunidade 
 
 
 | -Comissão 			de Protecção de Crianças e Jovens. 
 - 			Outros. | -Sugerir 			ao Professor Tutor e Director de turma formas de actuação. 
 -Articular 			formas de ajuda. 
 -Apoiar 			a família em termos sociais. 
 
 -Verificar 			se o jovem está a ser acompanhado pela família. 
 -Autorizar 			visitas domiciliárias, quando necessário. 
 -Avaliar 			sistematicamente o processo. | Ao 			longo do ano lectivo | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  4.2. Recursos Existentes na Comunidade
  Faz parte das funções da escola colaborar com os pais/encarregados de educação na tarefa da educação das crianças e jovens, de forma a proporcionar-lhes competências que lhes permitirão o exercício responsável da cidadania.
  Cabe também à escola o dever de sinalizar / denunciar situações de perigo envolvendo alunos menores, que lhe seja dado observar, utilizando para tal os recursos da comunidade. Nesse sentido, fez-se o levantamento dos recursos existentes nas localidades em que os Agrupamentos de Escolas estão inseridos.  
  
 
  Recursos existentes na Comunidade
 
 
  	 	 	 	 	 		| Entidade 
 | Endereço 
 | Telefone 			/ Fax | Serviço 			Prestado | 
 	 		| Comissão 			de Protecção de Crianças e Jovens (C P C J) | Rua 			Alfredo Cunha, 99-1º 4450-022 			Matosinhos | 22 			939 99 96 / 22 939 99 99 | Protecção 			de Crianças e Jovens | 
 	 		| Associação 			para o Desenvolvimento Integrado em Matosinhos (ADEIMA) | Avenida 			Joaquim Neves dos Santos, 1060/1082 4460-125 			Guifões | 22 			957 81 50(8)/ 22 			957 81 59 | Protecção 			Social | 
 	 		| Junta 			de Freguesia de Leça da Palmeira | Avenida 			Dr. Fernando Aroso 4450- 			Leça da Palmeira | 22 			999 70 30 / 22 999 70 36 | Apoio 			Social / Psicológico  			 Orientação 			Vocacional / Emprego | 
 	 		| Junta 			de Freguesia de Lavra | Rua 			Padre António Francisco Ramos  4460 - Lavra | 229285418 			/ 229285417 | Apoio 			Social / Jurídico Consultas 			de Saúde | 
 	 		| Casa 			da Juventude de Matosinhos | Avenida 			D. Afonso Henriques, 487 – 4450 Matosinhos | 22 			939 80 90 / 22 939 80 99 | Apoio 			a Crianças e Jovens | 
 	 		| Casa 			da Juventude de Santa Cruz do Bispo | Rua 			do Chouso, 277-301 4455-805 			Sta Cruz do Bispo | 22 			999 66 40 / 22 999 66 49 | Apoio 			Social / Psicológico Sala 			de Estudo | 
 	 		| Unidade 			Local de Saúde de Matosinhos | Rua 			Alfredo Cunha, 365 4450-024 			Matosinhos | 22 			939 73 30 / 22939 7339 | Consultas 			de Saúde | 
 	 		| Centro 			de Saúde de Leça  			 | Rua 			Alberto Laura Moreira Júnior, 63 – 4450-586 Leça 			da Palmeira | 22 			998 00 00 / 22 998 00 51 | Consultas 			de Saúde | 
 	 		| Unidade 			de Saúde Familiar de Lavra | Rua 			da Cruz, 360 4455-116 			Lavra | 22 			998 20 60 / 22 998 20 61 | Consultas 			de Saúde | 
 	 		| Assembleia 			Paroquial de Jovens de Leça da Palmeira | Avenida 			do Dr. Fernando Aroso  			 4450 			Leça da Palmeira | 22 			995 24 34 | Centro 			de Convívio | 
 	 		| Centro 			de Emprego de Matosinhos | Rua 			António Carneiro, 97 4450-047 			Matosinhos | 229 			39 83 50 / 229 37 41 87 | Emprego | 
 	 		| Protecção 			Civil ( Matosinhos) | Rua 			Alfredo Cunha, 264 -3º Matosinhos | 22 			939 85 60  			 | Serviços 			à Comunidade | 
 	 		| Cruz 			Vermelha – Delegação de Matosinhos | Rua 			Conde Alto Marim, 223 | 22 			935 01 37 / 22 935 01 37 | Serviços 			à Comunidade | 
 	 		| Policia 			de Segurança Publica | Rua 			de Goa 4450-144 			Matosinhos | 22 			939 90 40 | Serviços 			de Segurança | 
 	 		| Guarda 			Nacional Republicana  			 | Rua 			Gonçalves Zarco 4450-685 			Leça da Palmeira | 22 			998 29 40 | Serviços 			de Segurança | 
 	 		| Leça 			Futebol Clube | Rua 			Veloso Salgado | 22 			995 26 31 | Actividades 			Desportivas | 
 	 		| Grupo 			Desportivo de Basquete de Leça | Rua 			Moinho de Vento, 88 | 22 			995 26 98 | Actividades 			Desportivas | 
 	 		| Grupo 			Desportivo da Cohaemato | Praceta 			Eng. Fernando Pinto de Oliveira, 69 | 22 			996 78 05 | Actividades 			Desportivas | 
 	 		| Andebol 			Clube Lusitanos | Rua 			de Trás,470-1º Esq 4460 			Sta. Cruz do Bispo | 22 			996 70 06 / 22 996 70 06 | Actividades 			Desportivas | 
 	 		| Clube 			de Desporto  			 C 			+ S de Lavra | Rua 			da Cruz – Cabanelas 4455-112 			Lavra | 22 			996 39 95 / 22 996 39 96 | Actividades 			Desportivas | 
 	 		| Associação 			Recreativa Amorosense  / Rancho Típico da Amorosa | Rua 			Óscar da Silva, 146 | 22 			995 96 40 | Actividades 			Recreativas / Culturais | 
 	 		| Grupo 			43 Escoteiros de Portugal | Apartado 			52 – Leça da Palmeira | 
 | Actividades 			Recreativas  			 Protecção 			da Natureza | 
 	 		| Lions 			Clube de Leça da Palmeira | Apartado 			3132 – Leça da Palmeira Codex | 
 | Apoio 			Social | 
 	 		| Rotary 			Clube de Leça da Palmeira | Rua 			de Santana, 243 Leça da Palmeira | 22 			995 18 84 | Apoio 			Social | 
 	 		| Conferência 			Feminina S. João de Brito de Leça da Palmeira | Avenida 			Dr. Fernando Aroso –Residência Paroquial  			 4450 			Leça da Palmeira | 22 			995 24 34 | Apoio 			Social | 
 	 		| Conferência 			Masculina S. Vicente de Paula | Avenida 			Dr. Fernando Aroso –Residência Paroquial  			 4450 			Leça da Palmeira | 22 			995 24 34 | Apoio 			Social | 
 	 		| Conferência 			Vicentina Divino Salvador de Lavra | Centro 			Paroquial Padre Ramos 4455 			– Lavra | 
 | Apoio 			Social | 
 
  4.3. Avaliação:  
  No âmbito da avaliação dos resultados do Programa de Acção Tutorial, devem ser elaborados relatórios no final de cada período.  
  No final do processo será analisada a evolução do aluno e a influência que o projecto de tutoria teve no desenvolvimento de diversas competências sobretudo a nível de comportamento e de relacionamento com os outros dando também a devida importância ao percurso académico.
  É de referir a pertinência da articulação dos vários intervenientes no processo para uma boa implementação do programa em causa. Por vezes deparámo-nos com dificuldades de convergência de atitudes entre os pares, devendo haver não só flexibilidade mas também rigor na gestão das mesmas para que se alcancem resultados positivos.
  O êxito do trabalho resulta da articulação de esforços entre a escola, a família e outros intervenientes. A família é ajudada no sentido de reflectir mais sobre o seu próprio relacionamento e de encontrar novas e melhores perspectivas de futuro. É notório que muitas vezes os elementos da família não têm consciência da gravidade de certas atitudes que originam comportamentos conflituosos.
 5. Conclusão
  Este portfólio resultou da pesquisa, compilação, selecção, adaptação e elaboração de uma grande diversidade de documentos por parte dos elementos que compõem o grupo de trabalho, quer nas sessões presenciais quer como trabalho autónomo.
  A partilha de conhecimentos e experiências vivenciadas ao longo destes meses enriqueceu não só o documento final, por nós elaborado, mas também a nossa formação pessoal/profissional. Acreditamos que o mesmo representa, também uma mais valia para os agrupamentos de escolas que integramos.
  Concluímos conscientes de que este documento poderia ser continuado/aperfeiçoado. No entanto, o tempo é sempre uma condicionante, tendo chegado o momento de o entregarmos.
  
 
 6. Bibliografia/Consultas
  	-  	Documentos 	diversos presentes na disciplina da plataforma Moodle incluindo a 	legislação em vigor 
-  	Gomez, Mª Teresa e outros 	(1990), ”Como criar uma boa relação pedagógica”, 	col. Práticas Pedagógicas, Ed. Asa 
-  	Jardim, Jacinto e Pereira, Anabela 	(2006), “Competências Pessoais e Sociais-  	 
-  	Guia prático para a mudança 	positiva”, col. Ficheiros Pedagógicos, Ed. Asa 
-  	Lopes, João A. (2001), 	“Problemas de Comportamento, de Aprendizagem e Problemas de 	“Ensinagem”, col. Nova Era, Educação e 	Sociedade nº6, Quarteto Ed. 
-  	Rief, 	F e Heimburgo, Julie (2000), “Como ensinar todos os alunos na 	sala de aula inclusiva”, II vol., col. Educ. 	Especial, nº12, Porto Editora 
-  	“Treating Problem Behaviour in 	Children” in Post 92 February  	 
-  	Documentos internos das Escolas: 
-  	http://www.parliament.uk/post/home.htm. 
-  	http://www.cm-matosinhos.pt 
 
 Anexos
  	-  	Planos 	de Recuperação 
-  	Planos 	de Acompanhamento  	 
-  	Fichas 	diversas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Maria Aldina Borges Oliveira Marques
  ___________________________________________
  Maria Ermelinda Carneiro Borges Ferreira
  ___________________________________________
  Maria de Fátima Ramos Maia Oliveira
  ___________________________________________
  Maria Manuela Ramalho de Sousa e Silva
  ___________________________________________
  Maria Teresa Perfeito Rosas de Sousa Alves
  _________________________________________
  
  	 	Trabalho 	realizado por: Aldina, Ermelinda, Fátima, Manuela e 	Teresa					- 1 	-