quarta-feira, abril 26, 2006

AFINAL QUE DIA É ESTE?

Hoje é véspera do dia 25 de Abril. Estamos numa aula de Formação Cívica, mas a aula vai ser diferente, viemos todos cá para fora com um questionário , a turma dividida em grupos de trabalho , cada um com perguntas de um inquérito, a serem feitas a toda a comunidade escolar, desde alunos e professores, a funcionários , na Secretaria , no Conselho Executivo, no pavilhão, etc
Queremos saber mais alguma coisa sobre este dia , pois já concluímos ao falar com a nossa professora, que é muito pouco, quase nada, o que sabemos sobre este acontecimento já com 32 anos da nossa história. E como a professora também nos disse, um povo sem história e sem o seu conhecimento não se pode orgulhar de nada, dos seus artistas, dos seus jogadores, dos seus cientistas, das pessoas famosas bem como das pessoas vulgares e anónimas, pois são todos no seu conjunto que formam o povo Português, que somos todos nós , afinal...
Estamos junto à nossa árvore, (
pinheiro manso),aquela que vamos tratar e cuidar com carinho, pois sabemos que é com coisas simples que todos somos responsáveis por uma sociedade melhor.

11 comentários:

Anónimo disse...

O 25 de Abril foi um dia muito importante na democracia do nosso país, pois nesse dia Américo Tomás foi derrotado pelos militares portugueses com ajuda do povo. Na aula de Formação Cívica falamos sobre esse dia. Contudo houve alunos que sendo tão desatentos e não preocupados em serem bons portugueses escreveram patetices sobre uma data tão importante. Um desses alunos escreveu « O 25 de Abril é o dia da Monarquia» estes comentários não foram aceites, e com razão, pela Directora de Turma. Por isso é que o 25 de Abril é um dia que todos devem conhecer. O Dia da Liberdade.

Anónimo disse...

fabio nº6 6º4 O 25 de Abril é um dia importante porque se comemora a liberdade de Portugal e o fim da guerra colonial,mas para mim o 25 de Abril não tem nemhum significado para mim .É um feriado como os outros e ainda bem que esiste , porque assim naõ temos aulas que fixeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! comprimentos para todos . E CLARO VIVA O PORTO!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Algumas pessoas não sabem o que é o 25 de Abril.Respondem:
-O que é o 25 de Abril?
-É um dia de feriado.
Ou por exemplo:
-É uma data muita antiga.
Acho que as pessoas que dizem que são Portugueses, mas não sabem nada sobre a história de Portugal, não são Portugueses.

Anónimo disse...

o dia 25 de abril deveria ser comentado por todas as pessoas sendo elas velhas ou novas pequenas ou grandes,o que interressa é que foi uma data muito importante por isso é que é feriado nacional. a junventude de hoje não quer saber de nada dos nossos antepassados porque se prestassem mais atenção sabiam sim o que os portugueses passaram antes da revoloção do dia 25 de abril de 1974. tambem queria agrader á professora fernanda rego por ser uma pessoa empenhada e muito compreenssiva com os seus alunos.

Anónimo disse...

Há muito tempo havia um presidente chamado António Salazar.
Quando ele foi eleito, aí começou o fascismo e acabou a liberdade de expressão. Começou a haver mais pessoas torturadas ou na prisão.
Os grupos de pessoas que conversavam na rua eram presos ou torturados.
O grupo que fez a Revolução chamava-se MFA (Movimento das Forças Armadas)..
No dia 24 de Abril, prepararam a revolução para o dia seguinte, dia 25 de Abril. E o sinal da revolução era a música de Zeca Afonso.
No dia 25 de Abril uma florista, pôs cravos nas armas dos militares, e muita gente também foi para a rua revoltar-se com cravos.
E o Primeiro Ministro da República fugiu para o Brasil.
Afonso Menezes 5º11\Nº1 deixou um novo comentário

Anónimo disse...

25 de Abril A mulher no fascismo - Total ausência de direitos
No trabalho 3 exemplos:
- Em 1974, apenas 25% dos trabalhadores eram mulheres; apenas 19% trabalhavam fora de casa (86% eram solteiras; 50% tinham menos de 24 anos).
- Ganhavam menos cerca de 40% que os homens.
- A lei do contrato individual do trabalho permitia que o marido pudesse proibir a mulher de trabalhar fora de casa.
Na família 3 exemplos:
- O único modelo de família aceite era o resultante do contrato de casamento.
- A idade do casamento era 16 anos para o homem e 14 anos para a mulher;
- A mulher, face ao Código Civil, podia ser repudiada pelo marido no caso de não ser virgem na altura do casamento.
Saúde Sexual e Reprodutiva 3 exemplos:
- Os médicos da Previdência não estavam autorizados a receitar contraceptivos orais, a não ser a título terapêutico.
- A publicidade dos contraceptivos era proibida.
- O aborto era punido em qualquer circunstância, com pena de prisão de 2 a 8 anos. Estimavam-se os abortos clandestinos em 100 mil/ano, sendo a terceira causa de morte materna.
Segurança Social 3 exemplos:
- O regime de previdência e de assistência social caracterizava-se por insuficiente expansão, fraca cobertura de riscos e prestações sociais com baixo nível de protecção social.
- O número de trabalhadores (as) abrangidos com o direito a pensão de velhice era muito reduzido. Pouco antes do 25 de Abril, o número de portugueses a receber pensão era cerca de 525 mil.
- Não existia pensão social, nem subsídio de desemprego.
Infra-estruturas e equipamentos sociais 3 exemplos:
- Em 1973 havia 16 creches oficiais e a totalidade, incluindo as particulares, que cobravam elevadas mensalidades, abrangia apenas 0,8% das crianças até aos 3 anos de idade.
- Não existiam escolas pré-primárias públicas e as privadas cobriam apenas 35% das crianças dos 3 aos 6 anos de idade.
- Quase 50% das casas não tinha água canalizada e mais de metade não dispunha de electricidade.
Direitos cívicos e políticos 3 exemplos:
- Até final da década de 60, as mulheres só podiam votar quando fossem chefes de família e possuíssem curso médio ou superior.
- Em 1968 a lei estabeleceu a igualdade de voto para a Assembleia Nacional de todos os cidadãos que soubessem ler e escrever. O facto de existir uma elevada percentagem de analfabetismo em Portugal, que atingia sobretudo as mulheres, determinava que, em 1973, apenas houvesse 24% dos eleitores recenseados.
- As mulheres apenas podiam votar para as Juntas de Freguesia no caso de serem chefes de família (se fossem viúvas, por exemplo), tendo de apresentar atestado de idoneidade moral.
Aberrações no tempo do fascismo 3 exemplos:
- Em 1932, em todos os manuais de leitura estava incluída a seguinte frase: “Na família, o chefe é o pai; na escola, o chefe é o mestre; na igreja, o chefe é o padre; na Nação, o chefe é o governo.”

- Em muitas localidades, quando uma mulher morria os sinos dobravam menos vezes do que quando era um homem.
- Em 1936, o Ministério da Educação proibiu as professoras de usar maquilhagem e indumentária que não se adequasse à “majestade do ministério exercido”; as professoras só podiam casar com a autorização do Ministro, concedida apenas desde que o noivo demonstrasse ter “bom comportamento moral e civil” e meios de subsistência adequados ao vencimento de uma professora.

25 de Abril de 1974
Uma Revolução democrática e nacional
Uma Revolução para as mulheres
- O 25 de Abril de 1974 representou para as mulheres portuguesas uma autêntica revolução. Abriram-se as portas para a conquista de um lugar digno na sociedade, em igualdade de direitos com o homem, e não numa mera posição subalterna. As medidas revolucionárias na área do trabalho, da segurança social, do direito da família, a criação de equipamentos sociais (creches, jardins de infância, lavadouros públicos,...) e de infra-estruturas básicas (rede de água, esgotos, electricidade), o alargamento e o reforço dos serviços públicos, tiveram repercussões imediatas nas suas vidas.
3 Exemplos:
- Abolidas todas as restrições baseadas no sexo quanto à capacidade eleitoral dos cidadãos (DL 621-A/74, de 15.11);
- Alteração do artigo XXIV da Concordata, passando os casamentos católicos a poder obter o divórcio civil (DL 187/75, de 4.04);
- Aumento generalizado de salários, garantia de emprego, férias, subsídio de férias e de Natal; diminuição das diferenças salariais, supressão do tratamento legal ou convencional claramente discriminatório;
30 Anos após o 25 de Abril
Governo PSD/CDS-PP desencadeia grave ofensiva
contra os direitos das mulheres
- O actual Governo, apesar de assumir publicamente uma linguagem igualitária, prossegue uma ofensiva altamente lesiva dos direitos das mulheres. Essa ofensiva passa pela destruição do quadro legislativo e pela prossecução de políticas destruidoras dos serviços públicos. Foram aprovadas leis que representam recuos importantes: a Lei Bases de Família (aprovada na generalidade), a Lei Bases da Segurança Social, o Código Laboral. Continuam por aplicar a Lei da Educação Sexual e a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.
- O aumento do custo de vida, os baixos salários, o desemprego, o encerramento de escolas, o encerramento de serviços públicos de saúde (por exemplo, de maternidades, valências de planeamento familiar, de ginecologia), a privatização da segurança social, a precariedade e flexibilidade laboral, a demissão do Estado das suas responsabilidades sociais, entre muitos outros aspectos, afectam, por forma decisiva, a vida das famílias e, em particular, a das mulheres. São essas políticas que destroem a coesão social, causam instabilidade quer nas famílias quer no tecido social. Como sempre as mulheres pagam a factura mais pesada: são as mais afectadas pelo desemprego e pelo trabalho a tempo parcial, recebem menores salários, sempre desempenhando as suas duplas funções de mãe (que sem os equipamentos e apoios sociais será ainda mais difícil) e trabalhadora. Muitas mulheres são forçadas a regressar ao lar, hipotecando o seu futuro e dos seus filhos, em consequência do encerramento de fábricas, como é o caso do sector têxtil e do calçado.
- Estas políticas representam recuos para os direitos das mulheres, cujo estatuto de inferioridade tenderá a agravar-se, acentuando-se fenómenos como a violência doméstica, e sendo de prever a diminuição da sua participação cívica e política, já por si tão reduzida.


Na actualidade...
- As mulheres representam 51,7% da população (2002);
As mulheres idosas (com 65 ou mais anos) representam 18,8% da população feminina (2002);
Trabalho a tempo parcial: 16,4% de mulheres contra 7,1% de homens (2002);
Mulheres a trabalhar por conta de outrem auferiam um salário médio de 577 euros, inferior ao do homem - 687 euros (2003);
53% dos desempregados são mulheres (2003).

Este foi um trabalho executado com o conheçimento do meu avô e um bocadinho da internet.

Anónimo disse...

O 25 de Abril não é um dia qualquer para andar pra ai a beber cervejas!!
O 25 de Abril foi o dia em que,finalmente,tivemos liberdade e a ditadura acabou. Ufa! Que alivio!
É por isso que é um feriado nacional. Mas só por ser um feriado não é desculpa pra andar ai a embriagar-se! Por isso cuidado com o que fazem.

Anónimo disse...

Antigamente, todo o povo vivia mal. Antigamente, não havia liberdade de expressão.
Muitas das pessoas eram torturadas até à morte sem motivos para isso.
Por isso foi crescendo no povo uma sensação de injustiça que deu origem a uma revolução.
No dia 25 de Abril de 1974 o povo saiu à rua manifestando-se contra o ditador: Salazar.
O cravo é a flor que simboliza esta revolução, pois uma florista as colocou nos canos das armas dos militares.

Anónimo disse...

Antigamente, todo o povo vivia mal. Antigamente, não havia liberdade de expressão.
Muitas das pessoas eram torturadas até à morte sem motivos para isso.
Por isso foi crescendo no povo uma sensação de injustiça que deu origem a uma revolução.
No dia 25 de Abril de 1974 o povo saiu à rua manifestando-se contra o ditador: Salazar.
O cravo é a flor que simboliza esta revolução, pois uma florista as colocou nos canos das armas dos militares.

Anónimo disse...

Eu sou o Bernardo, e venho comentar um texto interessante sobre o 25 de Abril um dia importante para a democracia portuguesa aonde adquirimos a liberdade de Portugal, aonde todas as pessoas ficaram livres da ditadura, ficaram felizes e livres.
Obrigado pela a atenção!!!


5º11 nº 6

Anónimo disse...

A morte
Saiu à rua
Num dia assim
Naquele
Lugar sem nome
Pra qualquer fim

Uma
Gota rubra
sobre a calçada
Cai

E um rio
De sangue
Dum
Peito aberto
Sai

O vento
Que dá nas canas
Do canavial

E a foice
Duma ceifeira
De Portugal

E o som
Da bigorna
Como
Um clarim do céu

Vão dizendo
em toda a parte
O pintor morreu

Teu sangue,
Pintor, reclama
Outra morte
Igual

Só olho
Por olho e
Dente por dente
Vale

À lei assassina
À morte
Que te matou

Teu corpo
Pertence à terra
Que te abraçou

Aqui
Te afirmamos
Dente por dente
Assim

Que um dia
Rirá melhor
Quem rirá
Por fim

Na curva
Da estrada
Há covas
Feitas no chão

E em todas
Florirão rosas
Duma nação