ACÇÃO – C 340 – “O PAPEL DO PROFESSOR TUTOR NA ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E NA GESTÃO DA DIVERSIDADE”
ÍNDICE
1. Introdução
1.1. Pesquisas efectuadas/ Levantamento de Necessidades
2. Modalidade de Apoio em Tutoria
2.1. Objectivos
2.1.1.Objectivos Gerais
2.1.2.Objectivos Específicos
2.2. Enquadramento legal
2.3. Perfil do aluno tutorado
2.4. Professor Tutor
2.4.1. Perfil
2.4.2. Funções / Competências
2.5. Tempo atribuído à Acção de Tutoria
2.6. Actividades possíveis de implementar
2.6.1. Com o(s) Aluno(s)
2.6.2. Com os Professores
2.6.3. Com as Famílias/Encarregados de Educação
2.6.4. Com outros Recursos disponíveis
2.7. Conselho de Professores Tutores
2.7.1. Composição
2.7.2. Competências
2.7.3. Funcionamento
2.7.4. Convocatórias
2.7.5. Actas
2.7.6. Coordenador dos Professores Tutores
2.7.6.1. Designação
2.7.6.2. Competências
3. Plano de Acção Tutorial
4. Projecto de Escola de Acção Tutorial
4.1. Plano de Acção Tutorial ( Individual) – 1ª Fase
4.1.1. Plano de Acção Tutorial ( Individual) – 2ª Fase – Grelha sem dados
4.1.2. Plano de Acção Tutorial ( Individual, estando a ser aplicado a um caso concreto) – 2ª Fase
4.2. Recursos Existentes na Comunidade
4.3. Avaliação
5. Conclusão
6. Bibliografia
Introdução
Actualmente fala-se muito da figura do professor tutor. Muitas são as escolas que atribuem este cargo a alguns dos seus docentes. È, no entanto, fundamental para o exercício eficaz deste novo cargo, proporcionar aos professores formação específica nesta área.
Assim sendo, e apesar da maioria das professoras que compõem este grupo de trabalho não terem qualquer experiência neste cargo, decidiram inscrever-se nesta Oficina de formação, ”O Papel do Professor Tutor na Orientação Educativa e Gestão da Diversidade” com o intuito de obter informação/formação que as conduza a um enriquecimento profissional, tendo em vista uma actuação futura.
Ao longo destas semanas de formação foram efectuadas, sobre este tema, várias pesquisas, não só a nível nacional, mas também europeu, as quais permitiram conhecer diferentes projectos.
Na elaboração do trabalho final, por uma questão de objectividade, optaram pela centralização em problemas concretos das escolas em que leccionam, procurando, assim, dar um contributo para a resolução dos mesmos.
Nas pesquisas efectuadas nas escolas que integram (Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo e Agrupamento Vertical de Escolas de Lavra), foi constatada a inexistência de regulamentação da actuação do professor tutor. Assim, decidiram dar início à elaboração de um projecto com o intuito de preencher essa lacuna.
1.1. Pesquisas efectuadas/Levantamento de necessidades
Nas pesquisas efectuadas foram analisados os seguintes documentos: Projecto Educativo, Regulamento Interno, Planos de Recuperação e Planos de Acompanhamento. Concluímos que nos dois primeiros não existe qualquer referência à figura do professor tutor, embora tanto os Planos de Recuperação como os de Acompanhamento contemplem a possibilidade de os alunos serem acompanhados por este professor. Através de contactos tidos com os órgãos de gestão dos agrupamentos verificamos/confirmamos a existência de alunos nas Escolas E. B. 2/3 que estão a beneficiar deste acompanhamento.
Uma vez que neste momento os Projectos Educativos estão a ser reformulados, consideramos ser a altura ideal para apresentarmos propostas que contemplem o enquadramento do professor tutor.
Assim, para colaborar na resolução dos problemas diagnosticados nos Projectos Educativos, nomeadamente em alguns de âmbito não só Pedagógico (Promover o sucesso educativo) mas também Comunitário e Relacional, propomos a Modalidade de Apoio em Tutoria.
De referir que no Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo, neste momento já se encontra aprovado pelo Conselho Pedagógico a proposta referida anteriormente.
No que diz respeito aos Regulamentos Internos, as situações são semelhantes às dos Projectos Educativos, uma vez que brevemente serão reformulados. Os pontos que se seguem reflectem a proposta que serão apresentadas nos respectivos Conselhos Pedagógicos, para serem discutidas, tendo como objectivo a regulamentação da Modalidade de Apoio em Tutoria.
Modalidade de Apoio em Tutoria
2.1. Objectivos
2.1.1. Objectivos gerais
2,1.1.1. Facilitar a integração do aluno no grupo turma em conjunto com a
dinâmica da escola.
2.1.1.2. Educar em valores e normas, assim como ajudar o aluno a formar uma
imagem ajustada de si mesmo, ter um grau de auto - estima e atitudes que mostrem segurança e acções empreendedoras.
2.1.1.3. Cooperar no processo de integração, inserção e respeito por todos os
sectores da comunidade educativa, de tal modo que a convivência e a participação se convertam em elementos que definam o estilo da escola.
2.1.1.4. Coordenar todo o processo de ensino aprendizagem, assim como
qualquer informação de importância para o aluno.
Colaborar com as famílias e outras instituições e associações para
contribuir para a tomada de decisões que o aluno deve assumir ao longo da sua permanência na escola.
2.1.1.6. Implicar e comprometer o encarregado de educação/pais em actividades
de apoio às aprendizagens e orientação do seu educando.
2.1.1.7. Facilitar o desenvolvimento de hábitos de trabalho e de estudo.
Informar os pais de tudo quanto afecta a educação do seu educando.
2.1.2. Objectivos específicos
2.1.2.1. Manter relação com os professores para assegurar a adequada
convergência e coordenação de suas actuações com respeito ao grupo turma.
2.1.2.2. Recolher informações, opiniões e propostas sobre temas que afectam os
alunos da turma.
2.1.2.3. Comunicar aos professores aquelas informações que podem ser úteis
para a sua tarefa educativa.
2.1.2.4. Gerir, quando for preciso, as situações de conflito entre o aluno,
professores e famílias, procurando, não apenas a sua resolução imediata, mas, sobretudo, a prevenção de potenciais situações de futuro.
2.1.2.5. Implicar os professores, da turma, nas acções consideradas pertinentes.
2.2. Enquadramento legal
O Decreto Regulamentar n.º 10/99 de 21 de Julho – Competências das estruturas de orientação educativa, enquadra no seu artigo 10º a figura do professor tutor, remetendo para o Regulamento Interno dos Estabelecimentos de Ensino a definição de outras competências consideradas pertinentes.
Decreto Regulamentar 10/99 de 21/07/99
Artigo 10ª
Professor tutor
A direcção executiva pode designar, no âmbito do desenvolvimento contratual da autonomia da escola ou do agrupamento de escolas, professores tutores responsáveis pelo acompanhamento, de forma individualizada, do processo educativo de um grupo de alunos, de preferência ao longo do seu percurso escolar.
2- As funções de tutoria devem ser realizadas por docentes profissionalizados com experiência adequada e, de preferência, com formação especializada em orientação educativa ou em coordenação pedagógica.
Sem prejuízo de outras competências a fixar no regulamento interno, aos professores tutores compete:
Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na escola e orientação no estudo e nas tarefas escolares;
Promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades formativas;
Desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e orientação e com outras estruturas de orientação educativa.
Uma vez que esta modalidade de apoio surge da necessidade de apoiar individualmente e de uma forma diferenciada alunos que apresentam problemas sociais e/ou comportamentais, parece-nos importante definir, em primeiro lugar, o perfil do aluno tutorado.
Assim sendo, nos Planos de Acção Tutorial (PAT) entende-se a acção de tutoria como uma dinâmica colaborativa em que intervêm diferentes actores (alunos, docentes, encarregados de educação e técnicos de serviços especializados) com diferentes graus de implicação, de forma a resolver insucesso escolar e de abandono dos alunos, de facilitar a sua integração na escola e nos grupos – turma e de atenuar eventuais situações de conflito.
2.3. Perfil do aluno tutorado
Dificuldades de integração na escola e/ou turma.
2.3.2. Dificuldades de relacionamento interpessoal:
2.3.2.1. alunos que se isolam;
2.3.2.2. alunos que são colocados de parte pelos outros;
2.3.2.3. alunos que são vítimas de bullying;
2.3.2.4. alunos que são agressivos, que insultam, batem, roubam colegas e
danificam as instalações da escola.
Alunos com pouca assiduidade.
2.3.4. Comportamentos totalmente perturbadores nas aulas ou noutros espaços da
escola.
Professor tutor
A tendência actual da acção tutorial aponta para uma intervenção mais centrada na prevenção e no desenvolvimento do aluno.
O professor não tem de ser um “perito” em acção tutorial, mas tem que estar capacitado para esta difícil tarefa. “Para ser um bom tutor é fundamental se reconhecer como um professor que necessita desenvolver novas funções…”
Perfil
2.4.1.1. Ter uma percepção positiva da vida, sentir-se bem consigo e com os
outros.
Ter uma opinião positiva dos alunos e gostar das relações de empatia que se criam dentro da comunidade escolar.
Ser assertivo, ter atitudes firmes, ao mesmo tempo que mostra afecto.
Ter maturidade afectiva e capacidade de aceitar o outro como ele é.
2.4.1.5. Ser um indivíduo flexível e demonstrar abertura ao trabalho colaborativo.
Ser persistente e criativo.
Ter capacidade de análise e resolução de problemas.
Ter capacidade de gerir conflitos e buscar consensos.
Ser um professor que sabe delegar e procurar colaboração sempre que necessário.
Ser um profissional capaz de estabelecer um compromisso de
confidencialidade sobre informações pessoais que possam ser explicadas pelos alunos.
Ser uma pessoa que orienta o seu trabalho com honestidade, não criando falsas expectativas aos alunos.
Ser um organizador da interacção do aluno com o objecto do conhecimento.
Ser um mediador que procura tornar significativa qualquer actividade formativa.
Ser um mediador que faz da experiência educativa uma experiência simultaneamente individual e socializadora.
Ser um profissional que procura estimular o potencial do aluno, para o trabalho em grupo.
Ser um profissional capaz de analisar o(s) contexto(s) em que se desenvolve a sua actividade, de dar respostas aos desafios de uma sociedade em mudança e de potenciar a coerência entre a diversidade e a unidade.
Funções/Competências
Acompanhar de forma individualizada o processo educativo do(s) aluno(s), de preferência ao longo do seu percurso escolar.
Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma fomentando a sua participação.
Contribuir para o sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar, conforme previsto no Projecto Educativo.
Aconselhar e orientar nos estudos e nas tarefas escolares.
Aplicar questionários/outras metodologias de análise que propiciem um conhecimento aprofundado das características próprias dos alunos:
dados pessoais e familiares;
dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar;
características pessoais (interesses, motivações, “estilo” de
aprendizagem, adaptação familiar e social, integração no grupo – turma).
Problemas e inquietudes.
Necessidades educativas.
Efectuar a articulação escola – família.
2.4.2.9. Coordenar o programa de tutoria.
Efectuar a articulação com outros serviços da escola ou da comunidade:
2.4.2.10.1. Serviços de Psicologia e Orientação Vocacional;
Professor(es) de Apoio Educativo;
Conselho de Turma;
Conselho Executivo;
Conselho Pedagógico;
Assembleia de Escola;
Centro de Saúde;
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; assistentes Sociais; etc.
Tempo atribuído à Acção de Tutoria
Os professore tutores, depois de serem designados pelo Conselho Executivo, organizam-se em cada ano lectivo de acordo com o horário estabelecido pelo órgão de gestão.
Ao cargo de professor tutor serão atribuídos dois blocos de 90 m da componente não lectiva com a seguinte distribuição:
um bloco semanal para o acompanhamento/aplicação das actividades concretas com o aluno e articulação com a família;
quarenta e cinco minutos para elaboração e organização de documentação e informação a utilizar nas sessões com o tutorando;
quarenta e cinco minutos semanais para reuniões de trabalho com a equipa de professores tutores.
Actividades possíveis de implementar
O desempenho das funções anteriormente elencadas implica três níveis de actividades/relacionamentos: com os alunos, com os docentes da turma e com os pais/encarregados de educação.
Com o(s) Aluno(s)
Explicar as funções e tarefas da tutoria.
Manter entrevistas individuais com os alunos (informativas, orientadoras, …) sempre que necessário.
Aplicar questionários/outras metodologias de análise para diagnosticar as características próprias dos alunos, de forma a conhecer a situação de cada aluno do grupo.
Estimular e orientar o aluno ou grupo de alunos para que exponham as suas necessidades, expectativas, problemas e dificuldades.
Aprofundar o conhecimento das atitudes, interesses e motivações dos alunos para os ajudar na tomada de decisões sobre as suas opções educativas e/ou profissionais.
Promover e coordenar actividades em colaboração com os Directores de Turma, os professores e os serviços especializados de apoio educativo, que fomentem a convivência, a integração e a participação dos alunos na vida da escola e no meio, nomeadamente:
actividades para «ensinar a ser pessoa» (jogos sociais,
de papeis, …);
actividades para «ensinar a pensar» (técnicas de
estudo, resolução de problemas, melhoria da memória, …)
actividades para «ensinar a conviver» (dinâmicas de grupo, mesas redondas, jogos de papéis, …);
actividades para «ensinar a comportar-se» (relaxação,
concentração, pensar em voz alta, …);
actividades para «ensinar a decidir» (auto – conhecimento,
informação profissional, programas de orientação vocacional, …).
Com os Professores
Preparar um Plano de Acção Tutorial (PAT) para todo o ano lectivo de forma a adquirir uma visão global sobre a programação, objectivos e
aspectos metodológicos das diferentes disciplinas/áreas disciplinares.
Transmitir aos professores todas as informações sobre os alunos que possam ser úteis no exercício da função docente.
Colaborar com os Directores de Turma e os restantes
tutores, sobretudo com os do mesmo ciclo, no momento de definir e rever objectivos, preparar materiais e coordenar o uso dos meios disponíveis.
Com as Famílias/Encarregados de Educação
Explicar as funções e tarefas da tutoria, solicitando aos
pais/encarregados de educação para participarem na programação de actividades e exporem os seus pontos de vista.
Promover/obter a colaboração dos pais/encarregados de
educação em relação ao trabalho pessoal dos seus educandos, organização do tempo de estudo em casa, do tempo livre e de descanso.
Preparar, em colaboração com os pais/encarregados de
educação, actividades extra – curriculares, visitas de estudo e outros eventos considerados adequados.
Reunir com os pais/encarregados de educação quando o
solicitarem ou quando o tutor considerar necessário, de forma a antecipar a resolução de inadequação ou de insucesso.
Com outros recursos disponíveis (Em função das necessidades do aluno)
Na Escola
2.6.4.1.1. Articulação com:
sala de estudo, clubes, biblioteca, sala de jogos, director de turma, conselho de turma, e serviço de psicologia.
2.6.4.1.2. Promover acções de sensibilização/formação.
No exterior
Articulação com:
Casa da Juventude, Centro de Saúde, Gabinete psicossocial, Junta de Freguesia …
Conselho de Professores Tutores
Composição
2.7.1.1. O conselho de Professores tutores é composto pelo conjunto dos professores
Tutores.
A lista dos Professores Tutores que compõem os conselhos de Professores Tutores, será actualizada anualmente.
O conselho de Professores Tutores é presidido pelo Coordenador dos professores Tutores.
Competências
Assegurar a articulação e normalização de procedimentos a adoptar na tutoria.
Identificar necessidades de formação no âmbito da tutoria.
Propor e planificar formas de actuação junto de alunos, pais e encarregados de educação, professores e outras entidades.
2.7.3. Funcionamento
2.7.3.1. O Conselho de Professore Tutores reúne, em local a designar, em reunião
ordinária, no início do ano lectivo e no fim de cada período, e, em reunião extraordinária, sempre que necessário. Podem, ainda, realizar-se reuniões sectoriais de Professores Tutores de cada ano de escolaridade para analisar problemas específicos.
As reuniões anteriormente referidas têm a duração máxima de duas horas. No caso da ordem de trabalho não ser cumprida no tempo previsto, os elementos presentes decidirão prolongar a sua duração ou marcar nova reunião imediatamente, ficando dispensada a sua convocatória.
Convocatórias
As convocatórias das reuniões ordinárias e extraordinárias serão afixadas no placard de Professores tutores, com a antecedência de 48 horas. Das convocatórias devem constar a Ordem de Trabalhos.
Actas
As reuniões serão secretariadas, rotativamente, pelos Professores Tutores, através de sorteio efectuado no início de cada reunião. As actas serão processadas em computador e arquivadas no respectivo dossier, depois de lidas e aprovadas.
Coordenador dos Professores Tutores
2.7.6.1. Designação
O coordenador dos Professores Tutores é designado pelo Conselho Executivo, pelo período de um ano lectivo, considerando a sua competência em orientação educativa ou coordenação pedagógica.
2.7.6.2. Competências
Compete ao Coordenador dos Professores Tutores:
2.7.6.2.1. divulgar junto dos Professores Tutores, toda a informação necessária
ao adequado desenvolvimento das suas competências;
2.7.6.2.2. convocar, coordenar e presidir às reuniões do Conselho de
Professores Tutores;
planificar, em colaboração com o Conselho de Professores Tutores, as actividades a desenvolver anualmente;
apoiar os Professores Tutores na elaboração dos PAT;
apresentar ao Conselho Executivo um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
3. Plano de Acção Tutorial
É parte integrante do Projecto Curricular de Turma.
O Conselho Pedagógico define as directrizes gerais e os critérios de
elaboração.
Os Professores Tutores procedem à sua elaboração, bem como à sua
divulgação e discussão em Conselho de Turma.
O coordenador dos Professores Tutores monitoriza a implementação.
3. 5. O Plano de Acção Tutorial é um instrumento onde se clarifica:
os critérios e procedimentos para a organização e funcionamento da
tutoria;
as linhas de actuação que o tutor desenvolve com o aluno ou os alunos
de cada grupo e respectivas famílias;
a equipa educativa implicada;
as medidas para manter uma comunicação eficaz com as famílias, quer
com vista ao intercâmbio de informações sobre aspectos relevantes para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos, quer para orientá-los e promover e sua cooperação;
as actividades a realizar semanalmente com o aluno ou grupo de alunos e as no atendimento individual.
O Plano de Acção Tutorial é composto por três etapas de
elaboração/operacionalização sendo a primeira o Projecto de Escola de Acção Tutorial.
4. PROJECTO DE ESCOLA DE ACÇÃO TUTORIAL
ETAPAS | ACÇÕES | RESPONSÁVEIS | CALENDARIZAÇÃO |
| Análise da situação escolar do aluno | Conselho de Turma Director de Turma | Final do ano lectivo |
| Recolha de informação: - dados pessoais e familiares; - dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar; - características pessoais (interesses, motivações, «estilo» de aprendizagem, adaptação familiar e social, integração no grupo - turma); - problemas e inquietudes; - necessidades educativas. | Tutores | Julho/Setembro/Outubro |
| Preenchimento da Ficha Individual de Tutoria a elaborar pelo Conselho de Professores Tutores, de forma a facilitar a recolha de informação e o acompanhamento, para além do levantamento dos aspectos ou assuntos tratados nas entrevistas individuais com o aluno e com os pais/encarregados de educação. | Conselho de Professores Tutores Tutores
| Setembro/Outubro |
| Indicar os alunos de acordo com as suas características. | Conselho Executivo | Início de Setembro |
| Registo de informação relevante: - Recolha de informação mediante entrevistas periódicas; - Registo de incidentes; - Observações sobre atitudes, comportamento, competências demonstradas, dificuldades, etc. | Tutores, alunos, familiares, C. T., serviços especializados. | Ao longo do ano |
| Elaborar os PAT. - Elaborar as programações da tutoria de acordo com os PAT. - Analisar os PAT nos Conselhos de Turma. - Apresentar aos alunos e às famílias os PAT e respectiva programação, propiciando a sua participação e recolhendo sugestões. | Tutores Conselho de Turma
| Início do ano lectivo, sendo reajustados sempre que se considere necessário |
| - Adequação de planificações, metodologias de ensino e de avaliação. - Selecção de conteúdos/objectivos prioritários e básicos. - Readequação de metodologias de avaliação (critérios, instrumentos e técnicas). | Grupos disciplinares. Conselhos de Turma Tutores Conselho Pedagógico | Setembro / Outubro |
| Potenciar a articulação dos docentes das disciplinas em que os alunos revelem mais dificuldades, através de reuniões para as quais o tutor deve: - estabelecer a ordem de trabalhos das reuniões; - convocar e dirigir as reuniões. Destas reuniões serão elaboradas actas circunstanciadas. | Tutores Docentes
| Ao longo do ano lectivo
|
| Implicar as famílias na educação dos alunos para normalizar critérios que promovam uma maior coerência entre escola e família: - elaborar o calendário das reuniões com os pais/encarregados de educação das respectivas tutorias; - definir os procedimentos e a periodicidade para as entrevistas de tutoria com a família; - elaborar instrumentos para a comunicação interna e externa (relatórios, boletins informativos, …); - colaborar com a Associação de Pais e Encarregados de Educação e com os serviços especializados de apoio educativo na organização de debates, encontros, escola de pais, … | Tutores Representantes dos pais/encarregados de educação eleitos nas turmas Coordenador dos professores tutores Conselho Executivo
| Ao longo do ano lectivo
|
| - Contactar com os diversos órgãos da escola: Receber e fornecer informação conducente à melhoria do projecto em curso;
| Tutores Director de Turma | Ao longo do ano lectivo
|
Escola | - Dar apoio técnico em casos que a escola não possa dar resposta.
| Tutores Director de Turma | Ao longo do ano lectivo
|
Nota: No ponto 4.3. consta uma listagem intitulada Recursos da Comunidade.
4.1. PLANO DE ACÇÃO TUTORIAL (Individual) – 1ª Fase
Etapas | Implementação de actividades | Responsáveis | Calendarização |
1. Propostas para tutorias. | Análise da situação escolar do aluno | Conselho de turma Professor Titular | Final do ano lectivo |
2. Caracterização dos alunos. | Recolha de informação: - dados pessoais e familiares; - dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar; - características pessoais (interesses, motivações, «estilo» de aprendizagem, adaptação familiar e social, integração no grupo - turma); - problemas e inquietudes; - necessidades educativas. | Conselho de turma Professor tutor | Julho/Setembro |
3. Organização dos processos dos alunos (tratamento das informações recolhidas. | Preenchimento da Ficha Individual de Tutoria a elaborar pelo Conselho de Professores Tutores, de forma a facilitar a recolha de informação e o acompanhamento, para além do levantamento dos aspectos ou assuntos tratados nas entrevistas individuais com o aluno e com os pais/encarregados de educação. | Conselho de Professores Tutores
| Setembro/Outubro |
4. Atribuição doa professores tutores aos alunos. | Indicar os alunos de acordo com as suas características. | Conselho Executivo Conselho de Professores Tutores | Setembro/Outubro |
5. Acompanhamento inicial dos alunos (enquanto o PAT não está elaborado).
| Registo de informação relevante: - Recolha de informação mediante entrevistas periódicas; - Registo de incidentes; - Observações sobre atitudes, comportamento, competências demonstradas, dificuldades, etc. | Os que tiverem sido definidos nos pontos anteriores | Setembro |
4.1.1. PLANO DE ACÇÃO TUTORIAL (Individual) – 2ª Fase
Características do aluno (problemas e potencialidades) | Levantamento de necessidades específicas | Objectivos | Estruturas/ Elementos que acompanham o aluno | Actuação de cada estrutura/elemento | Actividade a desenvolver | Calendarização |
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4.1.2. PLANO DE ACÇÃO TUTORIAL (Individual, estando a ser aplicado a um caso concreto) – 2ª Fase
Características do aluno (problemas e potencialidades) | Levantamento de necessidades específicas | Objectivos | Estruturas/ Elementos que acompanham o aluno | Actuação de cada estrutura/elemento | Actividade a desenvolver | Calendarização |
- Tem capacidades a nível cognitivo.
- A nível de aprendizagem apresenta evolução em relação a anos anteriores.
- Revela instabilidade emocional.
- Tem dificuldade em respeitar a autoridade, de uma forma genérica.
- Ausência de modelos estruturantes, principalmente na família.
- Revela alguma agressividade.
- Dificuldade em respeitar as regras no espaço escolar.
- Falta de apropriação de comportamentos sociais adequados.
| -Acompanha- mento específico no sentido de incutir no aluno conceitos nas áreas do saber ser e saber estar.
- Apoiar a família para um melhor acompanhamento do seu educando.
| - Elevar as experiências do aluno em relação ao percurso escolar.
- Orientar o aluno no estudo.
- contribuir para a integração do aluno na escola.
- Melhorar o relacionamento do aluno com os colegas/profes- sores.
- Promover o acompanhamento familiar do aluno. | Conselho de Turma
| - Tomar conhecimento da situação do aluno, salvaguardando o direito de privacidade do aluno/família e estratégias que estão a ser desenvolvidas.
- Sugerir/acordar formas de actuação.
- Informar Director de Turma/Professor Tutor sempre que entender pertinente.
- Ter um comportamento, sempre que possível, convergente.
- Evitar comportamentos agressivos em relação ao aluno. - Ter uma atitude assertiva. |
-Participar na elaboração do Plano de Acompanhamento.
- Colaborar na elaboração do PAT.
-Integrar na sua disciplina actividades directamente relacionadas com questões de integração e desenvolvimento de atitudes positivas. | Ao longo do ano lectivo |
Família/E.E.
| - Estar mais atento ao aluno.
- Ajudar o educando a respeitar a autoridade.
- Estabelecer papeis claros na vida em família.
- Saber analisar o seu próprio comportamento e procurar ajuda quando não consegue fazê-lo.
- Verificar diariamente a caderneta escolar.
- Ir à escola com frequência.
- Aceitar a ajuda da escola e da comunidade.
- Estabelecer uma relação de confiança com todos os intervenientes no processo.
- Cumprir a parte do plano que lhe é destinada. |
|
Ao longo do ano lectivo | |||
Professor Tutor
| - Coordenar o programa de tutória.
- Conhecer com pormenor todo o processo do aluno que lhe for facultado.
- Efectuar o acompanhamento individualizado do aluno.
- Conhecer os recursos existentes, na escola e na comunidade.
- Desenvolver a articulação escola/família/comu-nidade.
- Alterar estratégias sempre que o considerar necessário.
- Avaliar continuamente todo o processo.
| - Ler processo do aluno
-Reunir com Director deTurma.
-Conhecer e fazer levantamento de ajudas possíveis.
-Reunir com o aluno e Encarregado de Educação.
-Elaborar um PAT.
-Fazer registos de comportamentos e do aproveitamento do aluno.
-Propor alterações de estratégias.
-Ajudar o aluno a organizar o seu estudo, começando por ajudar a criar rotinas.
- Contactar as estruturas existentes quando o aluno ou a família não estão a cumprir os planos estabelecidos.
-Criar fichas de verificação/avaliação do programa.
-Analisar a evolução de todo o processo. | Ao longo do ano lectivo | |||
Recursos da escola
| - Serviços de Psicologia e Orientação | - Entrevista com o aluno. - Fornecer ficha descritiva do aluno, para os serviços de saúde. (ex. in anexo 1)
| Ao longo do ano lectivo | |||
Recursos da comunidade
| -Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
- Outros. | -Sugerir ao Professor Tutor e Director de turma formas de actuação.
-Articular formas de ajuda.
-Apoiar a família em termos sociais.
-Verificar se o jovem está a ser acompanhado pela família.
-Autorizar visitas domiciliárias, quando necessário.
-Avaliar sistematicamente o processo. | Ao longo do ano lectivo |
4.2. Recursos Existentes na Comunidade
Faz parte das funções da escola colaborar com os pais/encarregados de educação na tarefa da educação das crianças e jovens, de forma a proporcionar-lhes competências que lhes permitirão o exercício responsável da cidadania.
Cabe também à escola o dever de sinalizar / denunciar situações de perigo envolvendo alunos menores, que lhe seja dado observar, utilizando para tal os recursos da comunidade. Nesse sentido, fez-se o levantamento dos recursos existentes nas localidades em que os Agrupamentos de Escolas estão inseridos.
Recursos existentes na Comunidade
Entidade
| Endereço
| Telefone / Fax | Serviço Prestado |
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (C P C J) | Rua Alfredo Cunha, 99-1º 4450-022 Matosinhos | 22 939 99 96 / 22 939 99 99 | Protecção de Crianças e Jovens |
Associação para o Desenvolvimento Integrado em Matosinhos (ADEIMA) | Avenida Joaquim Neves dos Santos, 1060/1082 4460-125 Guifões | 22 957 81 50(8)/ 22 957 81 59 | Protecção Social |
Junta de Freguesia de Leça da Palmeira | Avenida Dr. Fernando Aroso 4450- Leça da Palmeira | 22 999 70 30 / 22 999 70 36 | Apoio Social / Psicológico Orientação Vocacional / Emprego |
Junta de Freguesia de Lavra | Rua Padre António Francisco Ramos 4460 - Lavra | 229285418 / 229285417 | Apoio Social / Jurídico Consultas de Saúde |
Casa da Juventude de Matosinhos | Avenida D. Afonso Henriques, 487 – 4450 Matosinhos | 22 939 80 90 / 22 939 80 99 | Apoio a Crianças e Jovens |
Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo | Rua do Chouso, 277-301 4455-805 Sta Cruz do Bispo | 22 999 66 40 / 22 999 66 49 | Apoio Social / Psicológico Sala de Estudo |
Unidade Local de Saúde de Matosinhos | Rua Alfredo Cunha, 365 4450-024 Matosinhos | 22 939 73 30 / 22939 7339 | Consultas de Saúde |
Centro de Saúde de Leça | Rua Alberto Laura Moreira Júnior, 63 – 4450-586 Leça da Palmeira | 22 998 00 00 / 22 998 00 51 | Consultas de Saúde |
Unidade de Saúde Familiar de Lavra | Rua da Cruz, 360 4455-116 Lavra | 22 998 20 60 / 22 998 20 61 | Consultas de Saúde |
Assembleia Paroquial de Jovens de Leça da Palmeira | Avenida do Dr. Fernando Aroso 4450 Leça da Palmeira | 22 995 24 34 | Centro de Convívio |
Centro de Emprego de Matosinhos | Rua António Carneiro, 97 4450-047 Matosinhos | 229 39 83 50 / 229 37 41 87 | Emprego |
Protecção Civil ( Matosinhos) | Rua Alfredo Cunha, 264 -3º Matosinhos | 22 939 85 60 | Serviços à Comunidade |
Cruz Vermelha – Delegação de Matosinhos | Rua Conde Alto Marim, 223 | 22 935 01 37 / 22 935 01 37 | Serviços à Comunidade |
Policia de Segurança Publica | Rua de Goa 4450-144 Matosinhos | 22 939 90 40 | Serviços de Segurança |
Guarda Nacional Republicana | Rua Gonçalves Zarco 4450-685 Leça da Palmeira | 22 998 29 40 | Serviços de Segurança |
Leça Futebol Clube | Rua Veloso Salgado | 22 995 26 31 | Actividades Desportivas |
Grupo Desportivo de Basquete de Leça | Rua Moinho de Vento, 88 | 22 995 26 98 | Actividades Desportivas |
Grupo Desportivo da Cohaemato | Praceta Eng. Fernando Pinto de Oliveira, 69 | 22 996 78 05 | Actividades Desportivas |
Andebol Clube Lusitanos | Rua de Trás,470-1º Esq 4460 Sta. Cruz do Bispo | 22 996 70 06 / 22 996 70 06 | Actividades Desportivas |
Clube de Desporto C + S de Lavra | Rua da Cruz – Cabanelas 4455-112 Lavra | 22 996 39 95 / 22 996 39 96 | Actividades Desportivas |
Associação Recreativa Amorosense / Rancho Típico da Amorosa | Rua Óscar da Silva, 146 | 22 995 96 40 | Actividades Recreativas / Culturais |
Grupo 43 Escoteiros de Portugal | Apartado 52 – Leça da Palmeira |
| Actividades Recreativas Protecção da Natureza |
Lions Clube de Leça da Palmeira | Apartado 3132 – Leça da Palmeira Codex |
| Apoio Social |
Rotary Clube de Leça da Palmeira | Rua de Santana, 243 Leça da Palmeira | 22 995 18 84 | Apoio Social |
Conferência Feminina S. João de Brito de Leça da Palmeira | Avenida Dr. Fernando Aroso –Residência Paroquial 4450 Leça da Palmeira | 22 995 24 34 | Apoio Social |
Conferência Masculina S. Vicente de Paula | Avenida Dr. Fernando Aroso –Residência Paroquial 4450 Leça da Palmeira | 22 995 24 34 | Apoio Social |
Conferência Vicentina Divino Salvador de Lavra | Centro Paroquial Padre Ramos 4455 – Lavra |
| Apoio Social |
4.3. Avaliação:
No âmbito da avaliação dos resultados do Programa de Acção Tutorial, devem ser elaborados relatórios no final de cada período.
No final do processo será analisada a evolução do aluno e a influência que o projecto de tutoria teve no desenvolvimento de diversas competências sobretudo a nível de comportamento e de relacionamento com os outros dando também a devida importância ao percurso académico.
É de referir a pertinência da articulação dos vários intervenientes no processo para uma boa implementação do programa em causa. Por vezes deparámo-nos com dificuldades de convergência de atitudes entre os pares, devendo haver não só flexibilidade mas também rigor na gestão das mesmas para que se alcancem resultados positivos.
O êxito do trabalho resulta da articulação de esforços entre a escola, a família e outros intervenientes. A família é ajudada no sentido de reflectir mais sobre o seu próprio relacionamento e de encontrar novas e melhores perspectivas de futuro. É notório que muitas vezes os elementos da família não têm consciência da gravidade de certas atitudes que originam comportamentos conflituosos.
5. Conclusão
Este portfólio resultou da pesquisa, compilação, selecção, adaptação e elaboração de uma grande diversidade de documentos por parte dos elementos que compõem o grupo de trabalho, quer nas sessões presenciais quer como trabalho autónomo.
A partilha de conhecimentos e experiências vivenciadas ao longo destes meses enriqueceu não só o documento final, por nós elaborado, mas também a nossa formação pessoal/profissional. Acreditamos que o mesmo representa, também uma mais valia para os agrupamentos de escolas que integramos.
Concluímos conscientes de que este documento poderia ser continuado/aperfeiçoado. No entanto, o tempo é sempre uma condicionante, tendo chegado o momento de o entregarmos.
6. Bibliografia/Consultas
Documentos diversos presentes na disciplina da plataforma Moodle incluindo a legislação em vigor
Gomez, Mª Teresa e outros (1990), ”Como criar uma boa relação pedagógica”, col. Práticas Pedagógicas, Ed. Asa
Jardim, Jacinto e Pereira, Anabela (2006), “Competências Pessoais e Sociais-
Guia prático para a mudança positiva”, col. Ficheiros Pedagógicos, Ed. Asa
Lopes, João A. (2001), “Problemas de Comportamento, de Aprendizagem e Problemas de “Ensinagem”, col. Nova Era, Educação e Sociedade nº6, Quarteto Ed.
Rief, F e Heimburgo, Julie (2000), “Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva”, II vol., col. Educ. Especial, nº12, Porto Editora
“Treating Problem Behaviour in Children” in Post 92 February
Documentos internos das Escolas:
http://www.cm-matosinhos.pt
Anexos
Planos de Recuperação
Planos de Acompanhamento
Fichas diversas
Maria Aldina Borges Oliveira Marques
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Maria Ermelinda Carneiro Borges Ferreira
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Maria de Fátima Ramos Maia Oliveira
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Maria Manuela Ramalho de Sousa e Silva
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Maria Teresa Perfeito Rosas de Sousa Alves
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Trabalho realizado por: Aldina, Ermelinda, Fátima, Manuela e Teresa - 1 -
1 comentário:
Olá!
Achei o vosso trabalho muito interessante. Assisti a uma Tese de Mestrado acerca da importância do Professor-Tutor. Mas só sei que a investigadora se chamava Vera Escaleira e foi na Universidade Católica e foi muito interessante a motivação com que ela defendeu a figura do professor-tutor. Ela tinha feito um estudo na Escola EB 2,3 da Maia.
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